Feijão com arroz, um prato especial, essencial e comum entre os brasileiros, isso porque o feijão junto com o arroz forma uma combinação perfeita ao fornecer ao corpo a maioria dos nutrientes necessários para se manter. Mas isso não é uma lei. Quem de nós não experimentou um delicioso doce de arroz? Ou arroz com estrogonofe? Sopa de arroz com frango? Doce de feijão? Feijão tropeiro? Uma delicia! Pois bem, independente do que o nosso corpo precisa para se manter, temos o prazer, que deve ser explorado e saboreado permanentemente para alimentar o espírito assim como se alimenta o corpo.E por falar em corpo, os primeiros homens “sapiens”, em minha opinião e estudos, se equivocaram naquilo que determinou o formato antropológico da sociedade mundial: a relação ou o discernimento entre reprodução e prazer.A cópula não tem que, necessariamente, ser realizada entre homem e mulher. A reprodução sim. A natureza usa sabiamente o prazer como uma “isca” para que seu ciclo continue. O homem tem o pênis, de forma cilíndrica e externa para poder levar em segurança pra dentro da mulher, suas células reprodutoras. Não quer dizer que são essencialmente ferramentas do sexo. O mesmo acontece com a mulher. Ninguém faria sexo e, conseqüentemente, se reproduziria se não houvesse a “isca”, que começa no olhar, que se intensifica com o toque, com o cheiro, com o calor, o gosto e a voz.Uma pessoa num quarto escuro, nua, ao receber o toque de uma boca, quente, molhada e delicada, no pescoço, nos ombros, sobre o peito, nos seios, nas partes internas dos braços, na barriga, na virilha e no pênis ou na vagina, certamente vai sentir um prazer enorme sem saber se a boca era masculina ou feminina.Todos nós já sentimos atração pelo igual, na maioria das vezes inconscientemente, por que do contrário, já estamos convencionados e educados a repelir qualquer outra idéia que foge a regra.A obviedade dos fins de reprodução acabou gerando uma verdadeira constituição de leis, e determinou categorias e conceitos de tudo aquilo que fugia a essa regra. Isso teve, por um lado, um efeito memorável na organização social e por outro, um grande nicho de preconceito e constrangimento individual e social.Pense bem nisso! Não estou aconselhando nenhuma mudança radical de comportamento sexual, mas abrir a mente para avaliar prazer e reprodução do ponto de vista aqui exposto é sem dúvida um grande passo para seu autoconhecimento, abolição de preconceitos, tabus internos e a busca de novas receitas de felicidade.
A afirmação é polêmica e alarmante!
ResponderExcluirMas é ponto de partida para questionamentos.
Realmente o corpo é sensível ao toque, independente da origem dele, mas pôr luz à situação muda as coisas. A crença de como devemos ser é anterior a nós sim. Mas na essencia, de que somos feitos: receptores biológicos, sensações ... ou de nossas crenças?
Muito bom para re - pensar.
Adorei
Isso tudo é muito conteporanio pra mim, talvez até o autor esteja certo. Mas não tenho interesse em buscar uma resposta científica pra isso, ou seja testar essa teoria. Essa cabeça pensante as vezes me deixa um pouco apreensivo... quanta coisa vem deixa caixa de maluquice... mas pra mim, essa estória de "BI" não tem como testar.....
ResponderExcluirGacê, eu achei muito interessante, aliás já conversamos sobre o assunto, mas na minha opinião somos aquilo que acreditamos ser. No momento em que acreditamos em alguma coisa e já a temos no invisível, o universo se move para deixá-la visível. Prefiro deixar-me mover pelo sexo de minha natureza humana, que me satisfaz e me leva ao céu... ----]}}}}}}}
ResponderExcluirBeija Flor NANDA
Uma afirmação diferente da conduta do senso comum.Um ponto de questionado por poucos talvez gerado por um grande pré-conceito criado em nossas respostas.
ResponderExcluirRealmente o corpo é mais sensível, independente como trabalhamos com ele, mais a informações biológicas, científicas e harmoniosa que muda muito como tal o instinto.Mais somos receptores a eles ou a nossos valores?
Algo a se pensar...
Muito bom o texto...Adorei xD
Transmutação de todos os valores!!!
ResponderExcluirJá diziam os velhos filósofos que não há verdade absoluta! Há, sim, uma transmutação de todos os valores.
ResponderExcluirE essa elementar concepção ainda perdura e continuará para todo sempre! Amém! rs
Pois é né ! rsrsrsrsr
ResponderExcluir..pois é...é tudo questão cultural...a lente pela qual enxergamos o mundo!!
ResponderExcluir...Boa reflexao!!
Discordo de algumas partes, acho que a relação não se baseia apenas no desejo carnal, mas envolve também sentimentos e valores, por isso nem todo mundo pode ver dessa maneira. Mas é uma boa reflexão. bjs
ResponderExcluirNão Concordo,a sexualidade não é somente a sexualidade.Pra quê vc deitar com uma pessoa e simplesmente sentir prazer??? O prazer é uma coisa passageira...e o sentimento " amor" não.Pq iria deitar em um quarto escuro para sentir prazer com um desconhecido...o melhor é sentir o verdadadeiro prazer com o conhecido.
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